Ressaltamos também a elevação da longevidade de nossa população e a redução das taxas de juros praticadas no Brasil, fatores que representam desafios para nossa Entidade, pois temos a necessidade de mais recursos para cobrir períodos de aposentadorias mais longos. 

Por isso, apesar do bom desempenho dos investimentos em 2018, o Plano BD-ELOS/Engie apresentou resultado deficitário e necessidade de equacionamento. A forma de equacionamento será definida ao longo de 2019.A Fundação ELOS, como gestora dos planos de previdência, deve buscar o equilíbrio financeiro dos planos e com isto garantir o pagamento de todos os benefícios até o final da vida de cada participante. 

Já o Plano BD-ELOS/Eletrosul, embora também tenha apresentado um resultado deficitário, não necessitará de equacionamento por estar dentro dos limites da legislação.

Ainda em 2018, houve alterações importantes na legislação que rege a aplicação de recursos das entidades fechadas de previdência complementar. A Resolução CMN nº 4661, de 25 de maio de 2018, trouxe mudanças significativas, entre elas a composição de investimentos e novas práticas de monitoramento. Em consonância com a nova legislação, a ELOS aderiu ao Código de Autorregulação em Governança de Investimentos com o propósito de atestar as práticas de governança já existentes. 

Vale ressaltar que fizemos uma revisão geral de todos os regimentos internos da Fundação, o primeiro a ser alterado e aprovado foi o do Comitê de Investimentos, que já está em vigor. A análise sobre esses documentos visando atender o novo momento da Fundação e do próprio segmento de previdência complementar fechada é permanente, e novas alterações poderão ser propostas ao longo de 2019.

Boa leitura!