Em 2019 a ELOS iniciou uma nova rotina para o recadastramento dos aposentados e pensionistas, que deve ser feito obrigatoriamente todos os anos no mês de aniversário do participante. Os aposentados e pensionistas recebem uma comunicação no mês anterior ao aniversário lembrando a necessidade do recadastramento. A partir do primeiro dia do mês do seu aniversário já poderão fazer o recadastramento por meio digital ou impresso. O prazo limite para devolução da ficha cadastral devidamente assinada ou para efetivação do recadastramento no site é o último dia do mês posterior ao do aniversário. Os aposentados e pensionistas dos Planos BDs devem fazer também, junto com a atualização cadastral, a prova de vida. Essa nova rotina foi estabelecida para evitar fraudes e pagamentos indevidos.
A Fundação ELOS lançou, em abril, a opção de cadastro de assinatura eletrônica, que permite ao participante mais facilidade e agilidade em alguns serviços, como solicitação de empréstimos e troca de perfil de investimento. A assinatura eletrônica elimina a necessidade de impressão de papéis e envio dos documentos físicos assinados para efetivação de determinadas solicitações na entidade. É mais rápido, seguro e sustentável. Para fazer o cadastro é simples, basta entrar no Acesso do participante, no menu ‘Cadastro’ e selecionar ‘Assinatura Eletrônica’.
Foi assinada pela Diretoria Executiva da Fundação no final do mês de junho, a transferências das ações da ELOS, referentes a 25% do capital social da SPE Uirapuru Transmissora de Energia Elétrica S/A, para a COPEL Geração e Transmissão S/A. O contrato de Compra e Venda dessas ações já havia sido firmado em março de 2019. Os outros 75% das ações pertencentes à Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobras já tinham sido vendidos em 2018 por meio de leilão também para a COPEL Geração e Transmissão S/A.
O preço pago pela COPEL na aquisição das ações é maior do que a avaliação econômico-financeira da SPE Uirapuru precificada na carteira de investimentos da ELOS. A Fundação investiu R$ 20 milhões na compra das ações da SPE Uirapuru em agosto de 2011 e recebeu agora com a venda de sua participação cerca de R$ 55 milhões, desse valor R$ 21 milhões foram recebidos a título de dividendos. Essa operação rendeu uma TIR (taxa interna de retorno) de aproximadamente IPCA + 12,04% ao ano para a entidade.
A Fundação ELOS recebeu da Eletrosul, no dia 18 de novembro, o valor integral referente à venda de sua participação no empreendimento Livramento Holding, conforme acordo de acionistas.
O valor recebido foi de R$ 35 milhões, que inclui o preço pago pela Eletrosul correspondente aos aportes realizados pela ELOS na Livramento Holding entre os anos de 2011 e 2013 (total de R$ 15,6 milhões), corrigidos pela meta atuarial do Plano BD-ELOS/Eletrosul, mais os custos pagos com o processo arbitral.
Histórico do processo:
Procedimento Arbitral – Livramento Holding S/A
Acionista no empreendimento Livramento Holding (desde 2011), no uso das suas faculdades dispostas em acordo de acionistas, a ELOS formalizou em 2014 a opção de venda das suas ações à Eletrosul. A determinação acerca do valor das ações motivou a ELOS a ingressar em procedimento arbitral para resolver o impasse.
O processo ocorreu no Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) e finalizou em outubro de 2019 com êxito para a ELOS.
A equipe técnica e a diretoria executiva da Fundação revisaram todo o estatuto da entidade e propuseram uma série de alterações que visam atualizar as regras de governança ao novo contexto do segmento de previdência complementar vigente. As principais alterações visam possibilitar a criação de novos planos na modalidade instituído com o objetivo de oferecer cobertura previdenciária aos familiares dos atuais participantes. Foram alterados os artigos 8º, 10, 12, 14, 15, 21, 28 e 35 para inclusão da nova categoria de membros instituídos e da figura dos instituidores.
Foi proposta também no Artigo 1º a mudança no nome (razão social) da ELOS de Fundação Eletrosul de Previdência e Assistência Social - ELOS para Fundação Eletrosul de Previdência Complementar – ELOS. Essa mudança justifica-se pelo fato de a entidade não mais oferecer benefícios ou mecanismos de atuação voltados para assistência social. As patrocinadoras já aprovaram as alterações e a entidade aguarda a manifestação da SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais). Somente após aprovado pela SEST, o documento será enviado à Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar). As alterações passam a valer após aprovação desse último órgão e publicação no Diário Oficial da União.
O Conselho Deliberativo da ELOS aprovou em agosto, a pedido da patrocinadora Eletrosul, o fechamento do Plano CD Eletrosul para novas adesões. É importante ressaltar que o fechamento do plano passa a valer somente após aprovação da Previc e publicação no Diário Oficial da União.
Na sequência dessa decisão, o Conselho Deliberativo aprovou a criação de um novo plano previdenciário de contribuição definida (CD), também a pedido da Eletrosul. A minuta do regulamento desse novo plano foi submetida à SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais) e depois à aprovação da Previc. Neste caminho, o regulamento ainda pode sofrer alterações.
Plano patrocinado pela subsidiária CGTEE está sendo transferido para gestão da ELOS
A Eletrobras CGTEE, patrocinadora de um dos planos administrados pela Fundação Família Previdência, solicitou, no dia 13 de dezembro, a transferência de seu plano para a Fundação ELOS.
A Fundação Família Previdência está tomando as providências para que a transferência transcorra conforme estabelece a legislação (Resolução CNPC Nº 25/2018) e continuará atendendo e informando os participantes ativos, aposentados e pensionistas sobre o Plano Único da CGTEE até a conclusão do processo, quando a gestão passará para a Fundação ELOS.
O processo de transferência tem prazo de duração de 180 dias, prorrogável por mais 180 dias, e depende de aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.
Este Plano trará um patrimônio de mais de 300 milhões de reais e cerca de 500 novos participantes (entre assistidos e ativos).
Vale ressaltar que os recursos de cada plano de benefício são segregados. Dessa forma, a vinda do Plano CGTEE não interfere na gestão e no patrimônio dos planos já administrados pela ELOS.
**Desde 02/01/2020, a CGTEE e a Eletrosul passaram a integrar a CGT Eletrosul, conforme processo de incorporação da Eletrosul pela CGTEE, de acordo com a Assembleia Geral Extraordinária da mesma data. Dessa forma, a migração do plano para a ELOS visa concentrar a administração dos planos de benefícios em uma única entidade de previdência complementar.
Revista CICLO em novo formato
Com um layout mais moderno e adaptado à leitura on-line, a Revista CICLO agora é disponibilizada somente na internet. A decisão segue o propósito da ELOS em se tornar cada vez mais digital e próxima de seus participantes e assistidos, assim como promover a consciência ambiental ao deixar de imprimir e enviar a revista.
Nos meses de junho e julho, a ELOS realizou uma pesquisa de satisfação. Por meio do Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC), foram entrevistados por telefone 530 participantes, entre ativos e assistidos dos três planos de benefícios. Os resultados apurados pelo IBRC mostraram que 91% dos entrevistados disseram estar, em geral, satisfeitos com a Fundação ELOS, e 94% deram nota 4 ou 5 (sendo que a escala vai de 1 a 5) para o atendimento prestado pela entidade. De acordo com a amostra de entrevistados, o nível de confiança dessa pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 4 pontos percentuais.
Geralmente, a entidade realiza este tipo de pesquisa a cada dois anos. Porém, nos últimos dez anos é a primeira vez que um Instituto de pesquisa é contratado, exatamente para dar mais credibilidade e imparcialidade aos resultados apresentados. Nos anos anteriores a própria equipe interna realizou a pesquisa por meio de questionários digitais enviados por e-mail, sendo que os resultados tanto da pesquisa realizada pela equipe interna, quanto a realizada pela consultoria demonstraram um alto índice de satisfação dos participantes.
A Fundação ELOS realizou no dia 14 de outubro a doação de equipamentos de informática para a ONG Comitê para Democratização da Informática (CPDI). A escolha desta instituição deve-se ao excelente trabalho de inclusão digital que desempenham há 18 anos em Santa Catarina por meio da recuperação e doação de equipamentos de informática, além da realização de cursos de capacitação para crianças e jovens.
Foram entregues para a ONG, 53 itens de informática, entre computadores, notebooks, servidores, monitores, teclados e impressoras, que já não eram mais utilizados ou estavam com problemas de funcionamento. Todos os equipamentos seguiram para o CERTEC- Centro de Reciclagem Tecnológica, no município de Palhoça, onde fica o ReciclaTec, um dos programas da ONG. Lá os equipamentos são triados, consertados ou têm suas peças utilizadas para montagem de outras máquinas. Caso não tenham mais utilidade, são descartados corretamente.
Cleusa Kreusch, coordenadora pedagógica do CPDI, conta que todas as máquinas doadas passam pela triagem no Reciclatec, que é um projeto em parceria com a empresa Weee.doo. “Em geral a cada 12 computadores recebidos, conseguimos recuperar três máquinas, o que não pode ser reaproveitado tem a destinação ambiental correta realizada pela Weee.doo”, explica.
Para Mark Rae, CEO da Weee.doo, a destinação correta é muito importante. “Muitos materiais não temos como reciclar no Brasil, então exportamos para que possam ser reciclados apropriadamente”, relata ele.
Após passarem pela triagem e recuperação, as máquinas seguem para as instituições e escolas de Santa Catarina que abrigam os projetos do CPDI. Visitamos um dos projetos, o “Aprendendo a Programar Games” em que as aulas ocorrem na EEB Rosa Torres de Miranda, no bairro, Jardim Atlântico, em Florianópolis/SC. Uma nova turma começou agora neste mês de outubro. O curso, que dura dois meses, tem aulas todos os dias no contraturno escolar dos jovens, transformando o tempo que poderia ser ocioso em uma oportunidade de aprendizado e capacitação profissional.
Há quatro anos o CPDI doou os computadores e notebooks para que pudessem ser usados por alunos e professores da própria escola, em troca obteve o espaço para formar alunos na área de tecnologia. “Para nós do CPDI é um orgulho poder formar esses alunos e saber que de alguma forma eles já foram tocados com a tecnologia”, revela Cleusa.
Além das turmas com professores do CPDI, o Comitê também possui um projeto para as escolas rurais da Região Sul, no qual capacita professores das próprias escolas para que repliquem o conhecimento. Para saber mais sobre o CPDI acesse www.cpdi.org.br.
Você também pode doar equipamentos que não utiliza mais para que tenham o descarte correto!
São diversos Postos de Coleta, onde todos os resíduos com possibilidades de reuso são recuperados e utilizados como instrumento de inserção social, promovendo o acesso à tecnologia da informação para melhorar a qualidade de vida da população de baixa renda, fomentar o exercício pleno da cidadania e proporcionar maiores oportunidades de inserção no mercado de trabalho.
Acesse http://www.cpdi.org.br/reciclatec/ e veja os postos de coletas para descarte dos seus equipamentos. São dezenas de postos pelo Estado.